Literatura brasileira, um acervo feito por gênios(as), capaz de expandir horizontes e emancipar o cérebro.
09/07/2024
Literatura brasileira, um acervo feito por gênios(as), capaz de expandir horizontes e emancipar o cérebro.
O Brasil é um país privilegiado em diversas áreas, especialmente aquelas que se utilizam da inventividade e sensibilidade. A literatura não nos deixa mentir, com nomes e obras que ficaram marcadas na história aqui e pelo mundo (vamos abordá-los logo abaixo).
Em 25 de julho, celebramos o Dia Nacional do Escritor, que remonta ao I Festival do Escritor Brasileiro, realizado em 1960 pela União Brasileira de Escritores (UBE). Desde então, a data se tornou um momento para enaltecer toda a riqueza da literatura nacional, destacando sempre a importância da leitura em nossas vidas, uma prática excelente para a ampliação do conhecimento, da cultura, do modo de pensar e da empatia. Sem falar que se trata de um exercício incrível para o cérebro, tornando-o mais saudável e melhorando a memória e a concentração. Entenda no vídeo:
Ler é se transportar, avistar novas realidades, colorir a vida. Muito desses presentes nos foram dados por gênios(as) eternos(as) dos(as) quais vamos falar agora.
Gigantes da literatura brasileira
Machado de Assis
Considerado o pai da literatura brasileira, Machado de Assis (1839-1908) encantou os leitores com sua genialidade e maestria na construção de personagens complexos e enredos envolventes. Obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e Quincas Borba são verdadeiros marcos da literatura nacional, explorando temas como a hipocrisia social, a relatividade da verdade e a natureza humana.
Jorge Amado
Jorge Amado (1912-2001) conquistou o público com sua prosa vibrante e engajada, retratando a realidade social brasileira com paixão e maestria. Em livros como Gabriela, Cravo e Canela, Tenda dos Milagres e Capitães da Areia, ele deu voz aos marginalizados, denunciou as desigualdades e exaltou a beleza da cultura popular brasileira.
Clarice Lispector
Clarice Lispector (1920-1977) se destacou por sua escrita introspectiva e poética, explorando os meandros da alma humana com sensibilidade e originalidade. Em obras como Perto do Coração Selvagem, A Hora da Estrela e O Livro dos Desassossegos, Lispector nos convida a uma profunda reflexão sobre a existência, o amor, a solidão e o sentido da vida.
José de Alencar
José de Alencar (1829-1877) foi um dos principais expoentes do Romantismo brasileiro, encantando os leitores com suas histórias de amor, aventura e heroísmo. Em obras como Iracema, O Guarani e Senhora, retratou a grandiosidade da natureza brasileira, os valores morais e a formação da identidade nacional.
Paulo Coelho
Paulo Coelho (1947) é um dos autores brasileiros mais lidos no mundo, conquistando fãs com suas mensagens inspiradoras e histórias cativantes. Em obras como O Alquimista, O Diário de um Mago e Brida, o autor convida o leitor a uma jornada de autoconhecimento, buscando seus sonhos e propósitos na vida.
Outros nomes que não podem ficar sem menção são os de Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Guimarães Rosa e Lygia Fagundes Telles. Cada um destes(as), com seu estilo único, deu a sua contribuição inestimável para o valiosíssimo acervo literário brasileiro.
Ler e escrever é para todos(as)
Após citar as principais referências da nossa literatura, é possível que você atrele o sucesso de cada um(a) deles(as) ao talento. É claro que ele estava presente em todos os casos, mas é preciso muito mais do que dom para escrever bem. Trata-se de um grande exercício de expressão das ideias, de concisão e clareza, que aprimoram a nossa capacidade de comunicação.
A leitura e a escrita fazem parte do nosso cotidiano, mesmo que em poucas quantidades ou em situações como ler placas e avisos, escrever e-mails ou mensagens no WhatsApp, entre outras formas simples de comunicação. Quem lê e escreve bem está muito mais preparado(a) para interpretar mensagens, buscar soluções, comunicar-se de maneira eficiente e alcançar o sucesso nos objetivos a que se propõe.
O Dia Nacional do Escritor vem para nos lembrar da importância desse(a) profissional e da sua obra, além dos benefícios fantásticos para quem os(as) lê. Exímio letrista, Chico Buarque de Hollanda, um dos principais compositores da Música Popular Brasileira e também escritor, mostra a todos na canção “Construção” o que é conhecer a língua portuguesa e saber usá-la com maestria – combinando ainda com a melodia necessária.
Em seus versos, Chico termina todas as frases com palavras proparoxítonas, nas quais a sílaba tônica (acentuada) é a antepenúltima da palavra. No decorrer da música, o compositor troca essas palavras de frases, construindo novos sentidos, mas que se encaixam perfeitamente na letra. Confira e inspire-se para apreciar e fazer o melhor uso das nossas palavras, lendo, escrevendo e ampliando seus conhecimentos e capacidades!
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