Embora o planejamento estratégico seja um termo usado com mais frequência no ambiente das grandes corporações, a cada dia, aumenta o número de pequenas e até microempresas adotando a gestão estratégica, seja para projetar crescimento ou se consolidar no mercado. Ainda mais quando falamos de licitação pública.
Afinal, fornecer para os órgãos públicos é muito vantajoso para os negócios, independentemente do porte da empresa. Porém, para participar de licitações é preciso muito mais do que o desejo de vender para o Governo. É fundamental, primeiro, entender como funciona todo o processo licitatório, sem achismos, além disso, ter boas práticas de gestão e planejamento estratégico e estar preparado para os certames vai garantir a obtenção dos melhores resultados.
Se você é licitante, seja de longa data ou primeira viagem, este artigo é para você! Continue a leitura e entenda melhor a importância da gestão estratégica para uma licitação e como ela pode contribuir para que seu negócio aumente o faturamento.
Neste artigo, você vai encontrar:
- A importância de uma gestão estratégica na licitação pública
- Utilizando a tecnologia na sua estratégia pública
- Os cuidados com o estoque
- Estruture a sua inteligência de mercado – Dados externo e interno
- IBIZ, referência nacional na captura, tratamento, análise e gestão da informação
Boa leitura!
A importância de uma gestão estratégica na licitação pública
A gestão estratégica é o conjunto de práticas estipuladas pelos gestores de uma empresa, cujo objetivo é o crescimento e fortalecimento de uma corporação. Para isso, são levados em consideração os cenários externos (como: concorrência, tendências de mercado, economia, política, fatores sociais etc.) e internos (recursos humanos, faturamento, desenvolvimento de produtos e serviços, práticas comerciais, etc).
Com essas práticas, os líderes empresariais gerenciam uma série de cenários e metas futuras, baseados em dados e informações confiáveis.
Aprimorar os serviços prestados para o setor público não envolve somente a contratação de funcionários e o investimento em tecnologia. Para essas duas iniciativas apresentarem os resultados esperados, é necessário priorizar uma gestão estratégica, desde o monitoramento de editais e avisos de licitações públicas, até o correto planejamento de precificação, da atuação da empresa no mercado, do controle do processo de vendas ao governo, passando ainda por acompanhamento de saldos, contratos, renovações, aditivos e outros pormenores desse complexo mercado.
Utilizando a tecnologia na sua estratégia pública
Quando uma empresa deseja ingressar no mercado de compras públicas, ela precisa acompanhar os editais, definir quais certames irá participar e os preços de venda. Além disso, é preciso negociar com o pregoeiro e cumprir os contratos firmados. Em meio a tudo isso, é essencial, também, controlar os custos envolvidos nessas operações e definir os melhores métodos para gerenciar a participação em licitações.
Com tantos processos e trâmites, contar com a tecnologia é um grande trunfo que os licitantes podem recorrer. Afinal, atuar manualmente vai demandar um grande esforço de equipe e processos, desperdiçando tempo e energia.Com isso, na hora de fazer o planejamento estratégico da empresa e tomar decisões, os líderes sabem que o ideal é se basear em informações e dados confiáveis e, para isso, é essencial ter um processo tecnológico estruturado para coletar e processar informações.
Considerando o grande volume de editais e licitações divulgados diariamente, sem mencionar as renovações, aditivos e dispensas, o uso de tecnologias que automatizam e aplicam inteligência aos processos de trabalho auxilia na identificação de oportunidades qualificadas. E, à medida que uma empresa aumenta o controle e conhecimento dos dados, maiores são as chances de ela tomar uma decisão certeira.
As tecnologias que podem contribuir são: Inteligência de Mercado (IM), Inteligência Artificial (IA), Big Data e, até mesmo do Portal da Transparência e Portal de Compras Públicas, além, é claro, de um banco de dados bem organizado e otimizado.
Com essas ferramentas é possível descomplicar a busca por editais e processos licitatórios de interesse da companhia, bem como o processo de análise documental, desenvolvendo, assim, uma estratégia eficaz de Inteligência de Mercado. Quanto mais completa, abrangente e atualizada for essa base, melhores serão os resultados das análises, gerando de fato um diferencial competitivo.
Os cuidados com o estoque
Após tomar todas as precauções antes de participar de uma licitação, ao vencê-la, chega a hora de, de fato, fornecer ao governo. E é preciso estar preparado(a) para cumprir os deveres perante a Administração Pública, pois caso não cumpra com o contrato, sua empresa poderá ser penalizada.
Mas calma, com o planejamento de estoque, é possível evitar esse problema. Para garantir um bom planejamento de estoque nas licitações, você deve tomar os seguintes cuidados:
- Leia o edital com atenção para evitar quaisquer dúvidas
- Sempre mantenha o controle dos materiais em estoque atualizado
- Fique atento ao prazo de entrega dos produtos
- Faça um planejamento detalhado com tudo o que será necessário, antes mesmo de participar do certame
Além dos pontos citados acima, se atente ao Sistema de Registro de Preços (SRP), previsto no artigo 82 da Nova Lei de Licitações (NLL) 14.133/21, que se destina às licitações para as compras e contratos frequentes da Administração Pública. Desse modo, você saberá quais são as necessidades de contratação frequente, o que pode ser entregue de modo parcelado, se há atendimento a mais de um órgão/entidade ou programa do governo, quais são as demandas incertas, entre outros.
Estruture a sua inteligência de mercado – Dados externos e internos
Assim como a gestão estratégica leva em consideração os cenários externos e internos, a Inteligência de Mercado pode ser estruturada da mesma forma. Sendo que o cruzamento de dados externos e internos forma um de seus principais pilares.
Como esse cruzamento é a síntese da gestão orientada por análise de grandes volumes de informações, ela traz mais poder analítico às lideranças, tornando-se um diferencial competitivo ao pautar as decisões em evidências.
Antes de prosseguirmos, é importante deixar claro que:
São aqueles que vêm de pesquisas e análises “de fora” do negócio. Podem ser coletados e processados, a partir de fontes contratadas ou terceirizadas e são encontradas em bases de dados públicos. Com eles, é possível descobrir informações sobre mudanças no setor; estratégias dos concorrentes; novas oportunidades de negócio; como se posicionar melhor no mercado, entre outras.
São aqueles que vêm de uma coleta “de dentro” da empresa, sendo considerados dados primários, encontrados em soluções tecnológicas utilizadas na operação da própria empresa. São dados, como: informações de clientes; funcionários; fornecedores; faturamento; estoque; relatórios de gestão; financeiros; de RH, entre outros. Portanto, ao conhecer os dados internos da sua empresa, você consegue lançar estratégias de aumento de produtividade e lucratividade; reduzir danos; diminuir o turnover; melhorar as práticas da rotina corporativa; prever demandas organizacionais, entre outros.
Logo, é possível perceber que os dados são ativos fundamentais para as empresas! E, na prática, as companhias mais bem-sucedidas já perceberam que precisam investir em inteligência de mercado.
Resumidamente, uma gestão guiada por dados tem o poder de:
- Fornecer suporte à rápida e eficaz tomada de decisão estratégica
- Acelerar a geração de leads qualificados
- Reduzir significativamente os custos de aquisição do cliente
- Potencializar a previsibilidade de vendas, faturamento e receitas
- Entre outras vantagens
Por isso, para estruturar a área de Inteligência de Mercado, vale investir corretamente em ferramentas, softwares e estratégias data driven que ajudem a lidar com os desafios do negócio de diversas formas.
A tecnologia permite ir além da captação de dados. Sendo assim, dá para analisar essas informações em tempo real e, então, gerar insights mais rápidos.
IBIZ, referência nacional na captura, tratamento, análise e gestão da informação
Ao longo deste artigo, ficou claro que a gestão estratégica faz toda a diferença para o sucesso de uma organização, assim como a Inteligência de Mercado garante uma vantagem competitiva às empresas que contam com essa ferramenta, pois ela permite ter acesso ao mapeamento estratégico e operacional das compras de bens e serviços, inclusive com detalhamentos e indicadores essenciais para gestão de negócios públicos e otimização de resultados.
Atuando em mais de 35 segmentos, a solução IBIZ Inteligência de Mercado já realizou, ao longo dos últimos 10 anos, mais de 4 mil projetos. Inovadora, orgânica, completa, profunda, abrangente e, ao mesmo tempo, intuitiva e acessível, a IM eleva os resultados das empresas que atuam no mercado público e processos de licitação. Indo muito além da inteligência, ela se torna uma transformação na gestão de processos de venda ao governo.
Com a Inteligência de Mercado IBIZ, os licitantes contam com dashboards intuitivos e customizáveis, com seleção direta do produto ou serviço em análise, bem como de suas especificidades, o que possibilita uma visualização mais rápida e estratégica dos indicadores analisados.
A essência do negócio está na informação e em como ela é tratada e transformada em uma análise inteligente, sem achismos. E conseguir as respostas para suas perguntas gera insights eficazes, identificação de oportunidades de crescimento e investimento, além de rastrear jornadas de clientes e apontar tendências.
Se você quer conhecer mais sobre essa solução ideal para minimizar incertezas, indicar oportunidades, apontar tendências e construir cenários de forma realmente inteligente, entre em contato com nossa equipe e saiba mais!
Não se esqueça: se você ainda é novo(a) neste universo, acompanhe os próximos artigos com as bases dos processos que envolvem a gestão de licitação e compras públicas. E se já está nessa jornada, aproveite para relembrar os fundamentos e nos acompanhar até os próximos conteúdos, onde abordaremos temas mais técnicos e robustos.