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  • Governos colaborativos e seus cases de sucesso que nos dão o que pensar
07/06/2023

Governos colaborativos e seus cases de sucesso que nos dão o que pensar

Fundo branco com nuvens. No lado direito, temos a foto da Daniela Corrêa

Na última edição do Lumina, abordei o tema dos governos colaborativos e volto a ele, que é, na minha opinião, um dos assuntos mais quentes e relevantes para o futuro das Compras Públicas e da Administração Pública, no Brasil e no mundo.

Acredito que os cases têm o poder de nos proporcionar uma imersão em outra realidade, quer seja uma empresa, cidade ou país, e com eles aprendemos a pensar e a nos questionar sobre o que e como faríamos diferente para melhorar os cenários ao nosso redor. 

Ao longo de minha trajetória na IBIZ, venho estimulando, de forma consistente, o desenvolvimento de cases, não só porque eles representam o que há de melhor em termos de visão inovadora e gestão estratégica, mas porque por meio de exemplos concretos e bem-sucedidos, podemos fazer uma revisão do que precisa ser aprimorado na gestão de uma empresa ou de um governo. 

vetor de personagem explicando gráficos em várias telas

O case traz certa inquietude. E o desconforto que ele gera impulsiona a transformação e mobiliza talentos e mentes em torno de uma nova ideia, um novo jeito de fazer as coisas. Cases são uma forma inteligente de agilizar transformações, com base em algo já fundamentado e construído, replicado em outras realidades – lógico, sempre com certa adaptação.

E falando em um novo jeito de fazer as coisas, fazer mais e melhor, compartilho como prometido no último Lumina, um dos cases que citei naquela ocasião.

Falo de um case exemplar sobre governo colaborativo que tem se destacado globalmente, a Dinamarca. Com seus mais 5.792.000 habitantes, este país escandinavo, tido como uma das democracias parlamentares mais transparentes do mundo, é uma fonte recorrente de inspiração no desenvolvimento de soluções eficientes e inovadoras para a administração pública.

O setor público dinamarquês é reconhecido por seu modelo de inovação, cuja abordagem sistêmica coopta e integra seus cidadãos no processo de inovação colaborativa, conforme pesquisas recentes da OECD (Organization for Economic Cooperation and Development).

vetor de predios comerciais

Apresento aqui uma breve linha do tempo sobre a evolução do processo de inovação que se deu na Dinamarca nos últimos oito anos:

Em 2015, a Dinamarca criou e publicou uma ferramenta denominada Barômetro da Inovação, estudo estatístico que monitora o grau das inovações apresentadas e implementadas pelas diversas áreas da administração pública.

No ano seguinte, em 2016, o país dá mais um passo na estruturação da sua política pública de inovação ao criar um cargo específico: ministro da Inovação do Setor Público – situado dentro da estrutura do Ministério da Fazenda. 

No mesmo ano, estabelece mais um marco ao lançar a Digital Strategy em coordenação com os órgãos municipais, regionais e estaduais para suportar o desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas para acelerar a digitalização da Dinamarca em todas as esferas públicas.

Com o objetivo de potencializar a “cultura da inovação” nas esferas públicas e atrair os cidadãos e contribuintes para participar desta gestão da inovação colaborativa, foi criada uma premiação exclusiva: Public Sector Innovation Award.

vetor de pessoas debatendo

Em 2021, a cultura da inovação e melhores práticas na gestão pública ganhou ainda mais musculatura e visibilidade com a publicação do primeiro Manual para Mensuração da Inovação Pública, em Copenhagen.

Outro fato que me chama muita atenção é o engajamento da população no âmbito da inovação na esfera pública. O mapeamento da OECD identificou os principais atores deste processo de inovação sistêmica e colaborativa da Dinamarca. Os cidadãos dinamarqueses são estimulados a integrar o projeto de desenvolvimento colaborativo do país e se encontram organizados em diferentes formatos, com destaque para:

  • Sociedade civil: inúmeras organizações de diferentes perfis da sociedade privada dinamarquesa, entre as quais destacam-se a Danish Design Centre; empresas de saúde privada; empresas de tecnologia de ponta e até mesmo a Cruz Vermelha local.
  • Redes colaborativas e associações: fóruns são organizados para compartilhar informações e, acima de tudo, propor novas ideias e projetos para acelerar a inovação e o desenvolvimento tecnológico do país na esfera pública. 
  • Hubs e laboratórios de inovação: os órgãos municipais contam com a presença de hubs colaborativos que estão aptos a subsidiar o desenvolvimento de novas soluções e ferramentas para a gestão pública e o bem-estar socioeconômico da população.

Vejam que interessante. A meu ver, é um jeito simples e objetivo de definir o que importa. A cultura da inovação e da experimentação dinamarquesa está baseada nos seguintes pilares:  

  • Clareza: a inovação está intimamente relacionada com a solução de problemas e a população e seus indivíduos são instados a responder com clareza, como, quando e por que a inovação deve ser empregada para resolver problemas coletivos. A clareza de propósito é um dos drivers do processo de inovação pública sistêmica do país.  
  • Possibilidade: uma série de fatores, como recursos disponíveis, barreiras, assuntos regulatórios, entre outros, são considerados dentro da metodologia da inovação colaborativa.
  • Capacitação: a capacitação, habilidade e conhecimento dos indivíduos e organizações que atuam no processo de desenvolvimento sistêmico da inovação são identificados e mapeados, para que os recursos sejam otimizados, dependendo de cada demanda específica que surgir ao longo dos projetos. 

mulher subindo uma escada de gráficos

Quer conhecer em detalhes este case sobre inovação colaborativa? Compartilho aqui com você o link sobre este interessante estudo, com o qual me deparei em minhas pesquisas sobre o tema: Clique aqui!

E ressalto que, embora a realidade dinamarquesa seja completamente diferente da nossa e eles estejam, por assim dizer, anos-luz de distância de nós no que diz respeito à gestão colaborativa no ambiente das políticas e serviços públicos, ouso dizer que podemos e devemos caminhar no sentido de desenvolvermos a nossa própria cultura da governança colaborativa, respeitando as nossas idiossincrasias, reconhecendo os defeitos e valorizando as virtudes que nos fazem brasileiros e, sim, inovadores e colaborativos, por excelência!

Como se diz em dinamarquês , “kom igang med at arbejde”, mãos à obra!

Nós nos encontramos na próxima edição do Lumina. 

Até lá,

Lustração com 2 nuvens azul, com o nome Daniela Corrêa produtos e desenvolvimento de negócios

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