Nossa mais valiosa riqueza não pode mais esperar: é tempo de salvar e resgatar o meio ambiente, o pulmão do mundo.

Desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, conhecida também como a Conferência de Estocolmo, realizada na capital sueca entre 5 e 16 de junho de 1972, as preocupações ambientais, que já eram foco de debate, se agravaram ainda mais, demandando esforços coletivos mais urgentes para enfrentar problemas como o aquecimento global, a perda da biodiversidade e a poluição, que fazem tanto mal ao planeta.

Devido ao primeiro grande evento mundial de debate sobre as questões ambientais, 5 de junho ficou denominado como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nesta data, anualmente, são realizadas diversas campanhas e iniciativas para chamar a atenção para a necessidade de ações práticas e conjuntas para a sua preservação e restauração. O vídeo a seguir dá um panorama sobre o que foi discutido e quais eram as principais preocupações da época. Confira:

 

 

Os pontos críticos da questão ambiental

A poluição atmosférica, que esteve entre os temas centrais da Conferência de Estocolmo, segue sendo um dos problemas mais graves com os quais precisamos lidar. Ela é resultante, principalmente, das emissões industriais e dos veículos, que afetam a nossa saúde e contribuem para as mudanças climáticas. O aquecimento global também é provocado pelo aumento dos gases de efeito estufa, gerando alterações climáticas extremas, derretimento das calotas polares e elevação do nível do mar.

 

 

A poluição hídrica e dos solos, também foi tema dos principais debates do encontro mundial de 1972, sendo outra grande preocupação, impulsionada pela contaminação de rios, lagos e oceanos por produtos químicos e resíduos, prejudicando a vida aquática e a disponibilidade de água potável. No Brasil, podemos perceber a gravidade do desmatamento e das queimadas, especialmente na Amazônia, onde a perda de florestas ameaça a biodiversidade e libera mais carbono na atmosfera. O descarte irregular de lixo, que acumula plásticos nos oceanos, representa uma ameaça tanto para os ecossistemas quanto para a saúde humana.

 

ESG: o papel das empresas no zelo ao meio ambiente

Para enfrentar esses desafios, é essencial a educação ambiental, a adoção de práticas sustentáveis, a ação coordenada dos governos e a implementação de políticas públicas eficazes. A conscientização sobre o consumo responsável e a redução da pegada ecológica individual também são passos importantes para reduzir os danos ambientais. Na linha de frente da causa ambiental, devem estar os governos e as empresas, que têm a obrigação de zelar pela preservação dos recursos ambientais e incentivar cuidados e melhorias nessa área.

 

 

As práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) surgiram como soluções palpáveis para as empresas e são capazes de proporcionar benefícios que transcendem os temas ambiental, social e de governança. No Brasil, essas iniciativas estão em evolução e têm sido cada vez mais integradas nas estratégias organizacionais. A Constituição Federal de 1988 já estabelece o respeito ao meio ambiente como um princípio da ordem econômica (Artigos 170 e 225), e diversas leis complementam essa visão, como a Política Nacional do Meio Ambiente e a Política Nacional de Mudanças Climáticas. 

Além disso, o Decreto 11.532/2023 lançou o Marco Brasileiro para Títulos Soberanos Sustentáveis, e a Instrução CVM 586/2017 exige que as empresas divulguem informações sobre sua aderência às práticas de governança corporativa. São medidas que refletem um compromisso crescente com a sustentabilidade e a responsabilidade social, essenciais para a preservação do meio ambiente no país. O vídeo a seguir dá dicas de como começar a incorporar as ações ESG à política da empresa, o que, além de contribuir para a melhoria de suas temáticas, ainda melhora a imagem da sua empresa perante investidores. Veja só:

 

 

 

Já são mais de 50 anos passados da Conferência de Estocolmo, a primeira grande reunião mundial voltada à proteção ambiental. De lá para cá os problemas se intensificaram, mas também cresceram as medidas para contornar esse grave problema, que é de todos(as) nós. A genialidade de artistas como Gilberto Gil pode demonstrar em lindos versos o que tanto precisamos: parar de derrubar o natural, nos atentar para o essencial para a vida e sua continuidade.

De todas as riquezas que o ser humano pode criar, nenhuma delas vale mais do que o verde e o colorido da floresta, o verdadeiro pulmão da vida na Terra. Confira a mensagem de Gil: