
O Que São Licitações Públicas: O Guia Completo Para Empresas
Entender tudo sobre as licitações públicas é fundamental para participar de processos licitatórios com êxito. Leia o artigo e entenda o assunto!
Em um cenário permeado por desafios ambientais, é crescente a demanda por fontes de energia sustentáveis. Tendo isso em vista, governos e instituições públicas têm, cada vez mais, buscado alternativas para promover o desenvolvimento dessas formas de energia. Com o Brasil, não é diferente.
Segundo dados divulgados pela revista Exame, 93,1% da energia elétrica do Brasil produzida em 2023 veio de fontes renováveis como hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa.
Neste artigo, você entenderá o cenário atual de energia sustentável no Brasil, como as licitações e o mercado público incentivam essa área e ainda conferirá cases de sucesso dentro dessa proposta. Boa leitura!
O Brasil se destaca quando o assunto é energia sustentável. Hoje, quase metade da matriz energética do país é limpa e grande parte disso vem da nossa força nas hidrelétricas, que ainda são responsáveis por 60% a 70% da energia elétrica gerada aqui.
Nos últimos dez anos, o uso de energia renovável cresceu 30% no Brasil. E com razão: nosso país tem clima, sol e vento de sobra. A energia solar ainda está ganhando tração, mas tem um potencial enorme, principalmente com a popularização das placas solares em casas e comércios.
Além disso, o crescimento das fontes limpas deixa nossa matriz energética mais segura e resiliente. Isso significa menos riscos em crises climáticas e menor dependência de combustíveis fósseis. E, claro, menos emissão de gases do efeito estufa.
O governo tem estudado formas de incentivar ainda mais a energia solar, adotando com políticas que vão além dos leilões tradicionais e, por isso, a expectativa é que até 2050 a capacidade instalada de geração solar cresça de forma gigantesca.
Com o avanço da tecnologia e a queda nos custos de instalação, é bem provável que a energia solar seja a mais barata nos próximos anos. E, do jeito que as coisas estão indo, o Brasil tem tudo para continuar se desenvolvendo nesse cenário.
As licitações públicas são uma maneira do governo contratar serviços e comprar produtos de forma transparente e organizada. E quando falamos de energia sustentável, elas têm um papel bem importante nesse processo.
Funciona assim: governos, prefeituras e órgãos públicos lançam editais para contratar empresas que ofereçam soluções em energia limpa, como instalação de painéis solares, fornecimento de energia eólica, sistemas de eficiência energética, entre outros.
Esses editais costumam trazer exigências específicas que priorizam tecnologias mais sustentáveis e com menor impacto ambiental. Ou seja, quem oferece energia limpa já sai na frente. Isso movimenta o mercado, incentiva empresas a investirem em inovação e faz com que essas tecnologias se tornem mais acessíveis com o tempo.
Além disso, quando o governo adota energia solar em escolas, hospitais e prédios públicos, por exemplo, ele dá o exemplo, reduz gastos com eletricidade e ainda estimula a cadeia produtiva da energia limpa no país.
O mercado público tem um grande papel quando o assunto é incentivar a energia sustentável, pois como os governos são grandes consumidores de energia e serviços, tudo o que eles contratam por meio de licitações pode ter um grande impacto no mercado. Quando um edital pede, por exemplo, soluções que usem energia solar, eólica ou tecnologias de eficiência energética, isso já manda um recado claro: queremos inovação e sustentabilidade.
Esse tipo de exigência estimula empresas a investirem em pesquisa, novas tecnologias e serviços mais eficientes. Ou seja, as licitações viram uma espécie de motor da inovação. E mais: ao priorizar fontes limpas e reduzir o consumo de energia em prédios públicos, escolas e hospitais, por exemplo, o governo não só economiza como também ajuda a construir um futuro mais verde.
O impacto vai além do contrato público em si. Quando o governo aposta em energia sustentável, ele movimenta toda uma cadeia de fornecedores, gera empregos na área, valoriza profissionais qualificados e ainda fortalece o compromisso com o meio ambiente.
Conheça 4 fatos interessantes sobre energia sustentável:
O Brasil já tem ótimos exemplos de como o poder público pode dar o gás na energia sustentável por meio das licitações.
Um caso digno de nota vem de Arcos, em Minas Gerais. A Câmara Municipal lançou um pregão presencial para contratar uma empresa especializada na instalação de uma usina de energia solar fotovoltaica, pelo valor estimado de R$65.005.55. Isso mostra que até órgãos menores podem liderar pelo exemplo e investir em energia limpa para reduzir custos e impacto ambiental.
Outro exemplo vem de Pedro do Rosário, no Maranhão: lá, o município abriu uma concorrência eletrônica para contratar uma empresa capaz de projetar e instalar um sistema solar fotovoltaico de 2.640 kWp. O investimento estimado passa dos R$17 milhões, e o modelo usado foi o de registro de preços, o que permite futuras contratações com mais agilidade.
Podemos citar também o caso do município de Quedas do Iguaçu, que abriu um processo licitatório para contratar o fornecimento e a instalação de um sistema de geração de energia fotovoltaica com valor estimado de R$453.333.
Observando dados como esses é possível perceber que as compras do governo em energia sustentável no Brasil, por meio de licitações públicas, são fundamentais para o incentivo à popularização dessas fontes renováveis — mas não para por aí. Os contratos do governo são fundamentais para as mais diferentes áreas da sociedade.
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