Os pesquisadores chineses desenvolveram esta nova máscara com o material de grafeno aplicado na principal camada de filtro, segundo a Aero Engine Corporation of China (AECC).Eles conceberam uma solução inovadora que coloca o material de grafeno-polipropileno no pano não tecido de meltblown (fundido e soprado), a camada principal de filtro de máscaras, de acordo com a AECC.A máscara facial de grafeno é desenvolvida pelo Instituto de Materiais Aeronáuticos da AECC em Beijing (AECC BIAM), um instituto de pesquisa abrangente para materiais aeronáuticos avançados.
O grafeno é um nanomaterial bidimensional popular com perspectivas promissoras nas indústrias como aeroespaço, energia e medicina biológica.Graças à aplicação de grafeno, a máscara apresenta propriedades antibacterianas mais fortes, permeabilidade ao ar melhor e durabilidade mais reforçado.
A máscara facial de grafeno utiliza o efeito nanocnife de grafeno para destruir a parede celular de bactérias.
Comparada com o pano não tecido de meltblown usado nas máscaras faciais tradicionais, a nova camada com grafeno-polipropileno demonstra a permeabilidade de sentido único, o que torna a máscara mais confortável para os usuários.
As novas máscaras são capazes de se proteger por até 48 horas, tempo muito maior do que as tradicionais.
Máscara de grafeno “made in Brazil”
Uma equipe de pesquisadores brasileiros está desenvolvendo uma máscara ultra fina feita de óxido de grafeno capaz de absorver – com 99,9% eficácia – microrganismos, tais como bactérias e vírus, incluindo o novo coronavírus. “Trata-se de um nanomaterial leve e resistente”, afirma Gabriel Estevam Domingos, diretor de pesquisa, desenvolvimento e inovação do grupo de gestão ambiental, que à frente do estudo. “A ideia é que traga mais conforto para os usuários e permita melhor comunicação entre as pessoas já que a máscara pode ser transparente e com design mais discreto.”
A máscara em desenvolvimento pode ter uma durabilidade maior do que as demais que são vendidas atualmente no mercado. A sugestão da equipe é que ela tenha uma vida útil de 24 a 48 horas contínuas, dependendo de uso que se fizer dela.
O desenvolvimento da máscara já venceu o primeiro obstáculo: os pesquisadores conseguiram ter acesso à matéria-prima, o grafeno, um material oriundo do grafite. O Brasil está entre os três maiores produtores do mundo, e o material possui alto grau de pureza. Agora, a equipe está conversando com indústrias para fazer a junção de tecido não tecido com polipropileno de tal modo a criar uma base para segurar a máscara de óxido de grafeno.
Mesmo assim, ainda deve demorar cerca de seis meses até que as máscaras sejam comercializadas. Segundo Domingos, a expectativa é que o custo seja maior, pois trata-se de uma inovação que não começa já de largada em grande escala. “Mas pode ser que consigamos linhas de fomento, o que permitiria subsidiar parte do preço”, comenta.
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