Você Sabia? – Dia Nacional de Combate à Dengue
O Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado anualmente no Brasil em 11 de novembro, reforça a importância da prevenção e do controle dessa doença que afeta milhões de pessoas no país. Com o...
Uma das apostas da indústria têxtil para ajudar a combater o novo coronavírus são os tecidos antivirais. As aplicações são variadas: de máscaras à camisetas, calças e vestidos, ao vestuário para profissionais da saúde. A proteção é um reforço para as medidas de segurança recomendadas e não substituem a higienização das mãos com álcool ou água e sabão.
A tecnologia, além de oferecer mais segurança aos consumidores, é uma reinvenção do setor de vestuário que, junto a aviação, turismo, bares, shoppings e restaurantes, está entre os mais afetados pelas diretrizes de isolamento social.
Segundo dados de uma pesquisa encomendada pela Câmara do Vestuário, 94% das empresas registraram quedas nas vendas, com 20% chegando a zerar as transações. O impacto é grande para o mercado que em 2018 chegou a movimentar US$ 48,3 bilhões, com informações da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Um dos principais ativos aplicados na tecnologia antiviral leva íons de prata na superfície do tecido, que agem física e quimicamente para a inibição do vírus. A solução quebra a camada de gordura que envolve o agente infeccioso e o inativa. O princípio é semelhante ao processo de lavar as mãos, onde o sabão age destruindo o invólucro de gordura do novo coronavírus e coibindo sua capacidade infecciosa.
A tecnologia com íons de prata é a base da nova solução da Dalila Têxtil, que firmou parceria com a Companhia Industrial Cataguases para ampliar o alcance da distribuição dos tecidos antivirais para as grandes marcas atendidas pelas empresas.
“O setor têxtil tem partido para caminhos cada vez mais tecnológicos, por isso buscamos fornecedores e parceiros químicos que nos ajudassem a aplicar a tecnologia em qualquer das nossas bases de tecido”, diz André Klein, CEO da Dalila Têxtil, que atende pelo menos 50% das marcas de moda masculina do Brasil, como Ogochi, Reserva, Osklen, Richards, Calvin Klein.
Tiago Inácio Peixoto, Diretor Comercial da Companhia Industrial Cataguases, cuja companhia detém 20% do market share nacional de tecido planos leves de algodão, comenta que, com a parceria “unimos forças com a Dalila Têxtil para acelerar a oferta de acabamentos antivirais, com o propósito de reduzir ao máximo a contaminação e propagação do novo coronavírus”.
Veja, na galeria de imagens a seguir, 10 empresas e marcas que comercializam produtos com base em tecidos antivirais:
Fonte: Forbes/Juliana Andrade
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