Capítulo 1 – O que 463 milhões* de pessoas ao redor do mundo têm em comum?
17/05/2021
Capítulo 1 – O que 463 milhões* de pessoas ao redor do mundo têm em comum?
O que 463 milhões* de pessoas ao redor do mundo têm em comum?
São portadoras de diabetes.
Como 2021 é o aniversário de 100 anos da descoberta da insulina, a Inteligência de Mercado IBIZ preparou uma série de conteúdos exclusivos para abordar este tema, complexo e abrangente. Falaremos sobre diferentes aspectos da doença, apresentando análises e mapeamentos, como só a IBIZ é capaz de fazer.
Ontem, em 17 de maio fez um século do início dos trabalhos científicos mais consistentes e profundos que culminaram na descoberta da insulina, alguns meses depois. Nada mais simbólico, que a empresa que é a referência brasileira na captura, tratamento e análise de dados públicos, desse o start hoje na série Diabetes – IBIZ Inteligência de Mercado, que promete ser uma das análises mais consistentes, já disponibilizadas publicamente, sobre este mercado.
Mas porquê escolher diabetes?
Diabetes é tema recorrente nos debates sobre Saúde Pública e investimentos significativos nas redes de saúde pública e privada são realizados anualmente na prevenção e tratamento desta doença.
No Brasil, se encontra entre as 10 enfermidades crônicas mais comuns. O índice de mortalidade por diabetes vem crescendo nas últimas décadas por aqui, elevando os gastos públicos neste segmento.
O que é diabetes?
O diabetes é uma condição séria e de longo prazo (crônica) que ocorre quando o corpo não pode produzir nenhuma ou pouca insulina, ou até mesmo quando o corpo não consegue usar com eficácia a que produz.
Existem três categorias de diabetes: o tipo 1, tipo 2 e o diabetes gestacional.
A insulina é um hormônio produzido no pâncreas que faz com que a glicose entre na célula, proporcionando assim combustível para a mesma. A falta da insulina, ou a incapacidade das células de responder a ela, leva a uma alta nos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia), que é o indicador clínico de diabetes. Além disso, o déficit de insulina pode causar danos a vários órgãos do corpo, debilitando a saúde e colocando em risco a vida.
A pessoa pode ter complicações como doenças cardiovasculares, lesão nervosa (neuropatia), danos nos rins (nefropatia) e doenças oculares ( retinopatia, perda visual e até cegueira). Para evitar, é necessário fazer exames de sangue periodicamente, para se ter um diagnóstico o mais cedo possível..
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico da pessoa ataca as células que produzem a insulina. Como resultado, o corpo produz pouca, ou nenhuma, gerando a doença. As causas ainda não são totalmente compreendidas. Mas a explicação mais provável da ciência é que a combinação de suscetibilidade genética (conferido por um grande número de genes) e um gatilho ambiental, como uma infecção viral, pode iniciar a reação autoimune.
Essa condição pode acontecer em todas as faixas etárias , mas ocorre com mais frequência em jovens e crianças. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injeções de insulina diária para manter um nível de glicose apropriado..
Com o tratamento e monitoramento adequado, a pessoa consegue viver uma vida saudável, atrasando ou prevenindo as complicações. É necessário, além das injeções, ter uma vida ativa, com atividades físicas e uma dieta balanceada.
Em muitos países com famílias economicamente desfavorecidas, o tratamento pode ser limitado. Isso porque pode faltar acesso a informação, insulina e ao autocuidado. Levando a deficiências graves e até morte prematura.
Mesmo em países com acesso facilitado, há chances de complicações agudas de hipoglicemia, resultando num crescimento deficiente e início precoce de complicações circulatórias.
Os sintomas da doença são:
Sede excessiva;
Micção frequente;
Perda de peso;
Visão embaçada;
Falta de energia ou fadiga;
Fome constante.
O diabetes tipo 1 é diagnosticada pela elevação da glicose no sangue, na presença de alguns ou todos os sintomas listados. Caso seja necessário, o médico poderá pedir testes adicionais para distinguir entre a tipo 1 e tipo 2.
A incidência de diabetes tipo 1 está aumentando em todo o mundo. As razões para isso não estão claras, mas o rápido aumento ao longo do tempo se deve a fatores não genéticos: ambientais e mudanças relacionadas ao estilo de vida (ganho de peso rápido e/ou alimentação inadequada em infância).
O diabetes tipo 2 ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a glicemia. A inadequada produção pode ser resultado de falhas nas células do pâncreas. Dessa forma, a insulina não consegue atuar corretamente.
Como é a insulina que ajuda a glicose a entrar nas células – para que estas funcionem -, e essa operação não ocorre, o pâncreas tenta ajudar, produzindo mais insulina. Com o tempo, o órgão fica exausto e as células começam a falhar. Então o nível de glicose sobe demais.
Essa é uma doença que acomete mais adultos. Porém, está crescendo o número de crianças e jovens com obesidade e inatividade física com diabetes tipo 2. Ela apresenta sintomas semelhantes ao da tipo 1, mas em menor grau (e às vezes, até sem sintoma nenhum). A causa da doença está fortemente relacionada ao sobrepeso e obesidade. Ela aumenta com a idade, bem como etnia e histórico familiar.
Dessa forma, o diagnóstico pode demorar vários anos para aparecer. Porém, quando não diagnosticada no tempo adequado , pode levar a complicações, tais como doenças renais, retinopatia, neuropatia, doença arterial periférica e ulceração nos membros inferiores.
Com check-ups regulares e eficaz gerenciamento de estilo de vida – e medicação conforme necessário – pessoas com diabetes tipo 2 podem ter vidas saudáveis e longevas.
Para evitar o diabetes tipo 2 a pessoa precisa ter um estilo de vida saudável, com atividades físicas, não fumar e controlar o peso corporal. Se com isso o paciente não conseguir controlar o nível de glicose no sangue, as medicações ou terapias serão necessárias. E por fim, as injeções diárias. É importante também controlar a pressão arterial e os níveis de lipídios no sangue.
Aqui ainda há o “pré-diabetes”. Que ocorre quando o paciente tem potencial para desenvolver a doença. É como se fosse um estado intermediário entre o saudável e o diabetes tipo 2.
Globalmente, a prevalência de diabetes tipo 2 é alta e tem aumentado em todas as regiões. Este aumento é impulsionado pelo envelhecimento da população, desenvolvimento econômico e o aumento da urbanização.
Essa doença é a mais comum dos diabetes, e é responsável por cerca de 90% de todos os tipos de diabetes no mundo. E mulheres são mais comumente afetadas por diabetes tipo 2 em todos os grupos.
O diabetes gestacional é o aumento da glicose no sangue durante a gravidez. Durante a gestação, o corpo passa a produzir mais insulina, mas os outros hormônios liberados pela placenta podem atrapalhar a produção no pâncreas, obrigando ele a trabalhar dobrado. Mas, mesmo assim, às vezes o esforço não é suficiente, sobrando glicose no sangue.
Isso pode afetar a saúde do bebê, que receberá mais glicose pela placenta. E isso sobrecarregará o pâncreas da criança. Com muito açúcar no sangue, ele se transforma em gordura, aumentando o peso do bebê.
Durante o parto, quando cortarem o cordão umbilical, o fornecimento de açúcar da mãe é interrompido. E com muita insulina sendo produzida, há risco de hipoglicemia – queda brusca de glicose no sangue. O excesso do hormônio ainda atrapalha a absorção de cálcio, potássio e magnésio.
Os sintomas e prevenção são os mesmos do diabetes tipo 1 e 2.
No blog SOL você irá acompanhar com exclusividade a série inédita Diabetes IBIZ Inteligência de Mercado, a ser publicada mensalmente. Sob a ótica das Compras e Licitações Públicas, traremos para você indicadores, análises e insights essenciais sobre este mercado gigante, seus números, principais players e órgãos licitadores, além das verbas despendidas para seu combate, em uma variada cesta de produtos.
Com informações qualificadas sobre o mercado público, queremos que o SOL seja uma referência para você. Trazendo mais luz e energia para a sua vida e para a gestão de negócios públicos.
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*Dados do relatório 2019 da Federação Internacional de Diabetes. Os dados foram capturados, tratados e analisados com exclusividade pela IBIZ Tecnologia.
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