Você Sabia? – Dia Nacional de Combate à Dengue
O Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado anualmente no Brasil em 11 de novembro, reforça a importância da prevenção e do controle dessa doença que afeta milhões de pessoas no país. Com o...
Iniciativa da escritora, Anna Cláudia Ramos, já doou cerca de 1,4 mil livros para crianças e jovens das favelas do Rio de Janeiro.
“E se a gente incluísse um livro na cesta básica?” A pergunta simples feita pela escritora Anna Cláudia Ramos desencadeou uma ação que já doou cerca de 1,4 mil livros para crianças e jovens nas favelas do Pavão-Pavãozinho, Cantagalo e Austin durante a pandemia.
No início da pandemia, numa live em suas redes, a escritora lançou a ideia de incluir livros nas cestas básicas e começou a mobilizar seus contatos. Colaboradora de longa data da ONG Solar Meninos de Luz, Anna Cláudia firmou uma parceria com a instituição para distribuir volumes da educação infantil ao ensino médio durante o surto de Covid.
Logo no primeiro mês de mobilização, a escritora relata que conseguiu arrecadar cerca de 500 livros. Esses exemplares foram incluídos pela primeira vez nas cestas em junho, após a catalogação das obras, de acordo com cada faixa etária.
— Durante uma live, eu comentava que livros tinham que fazer parte das cestas básicas e que, na verdade, livros não eram caros, só não eram objeto de desejo das pessoas. Que enquanto livro não fosse objeto de desejo, a gente tinha que ter muito trabalho ainda. Um smartphone é um objeto de desejo e as pessoas investem nisso. Um livro, não — conta Anna Cláudia.
Além de autores, a mobilização também movimentou editoras como o Grupo Editorial Zit, o Grupo Record e a Editora Paulinas. Outros movimentos também participaram da arrecadação, como o projeto “Viva e deixe viver”. A secretaria de educação do Rio também contribuiu com a iniciativa.
— Um ia falando com o outro, foi uma corrente do bem que se formou. Foram muitos escritores que atenderam ao meu pedido e ao meu chamado — conta a escritora.
A arrecadação de Anna Cláudia foi distribuída em sua maioria em parceira com a ONG Solar Meninos de Luz, que, há 28 anos, desenvolve um trabalho social voltado para a educação nas favelas do Pavão-pavãozinho e Cantagalo. Com a divisão dos livros por faixa etária, moradores da região que estão na educação infantil até o ensino médio foram contemplados pela iniciativa.
Solidariedade e cidadania são a base de muitas iniciativas que podem mudar a sociedade, como é o caso do estímulo à leitura, através da doação comunitária. Muito além da pandemia, como podemos ser solidários e contribuir para construir um mundo mais justo, humano e por que não, mais feliz?
Fonte: O Globo/Paula Ferreira
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